Falar sobre cultura é algo que sempre gera inúmeras discussões. A fim de propor seu significado, seja em qual área do conhecimento for, esta categoria parece permear os diálogos cotidianos, mesmo que sem a intencionalidade de indicar constructos. Assim, no dia 03 de abril de 2012, O GEISC (GRUPO DE ESTUDOS SOCIEDADE, IMAGINÁRIO e CULTURA), reuniu seus integrantes para debater este conceito nos mais diferentes âmbitos, e pelas mais variadas lentes teóricas, tais como, Barthes, Haussem e Chaui.
Idéias como a de Haussem (1997), que nos diz que a Cultura é a identidade de uma comunidade, são seus símbolos, normas, instrumentos, enfim, aquilo que demarca determinado traço que a faz permanecer e sobreviver a determinado ambiente, nos fazem perceber esta categoria como algo atrelado a insígnia nativa. Já em Barthes (2009), é linguagem, e ao mesmo tempo é tudo, um intertexto, que permeia os indivíduos desde sempre. Por esta visão, podemos perceber que somos em um todo, Cultura, pois ela está impressa em nosso DNA, bem como é passível de mudança de acordo com o espaço em que estamos e nossa evolução. Chauí, no entanto, nos traz um enfoque um pouco distinto dos demais, em que nos evidencia a questão da formação e educação do ser humano, o construir deste sujeito. Esta percepção, contudo, nos remete ao que há de mais palpável e empírico sobre Cultura.
A partir destas concepções, e dos entendimentos dos integrantes do grupo, parece ter-nos orientado a novas construções de significados a partir da Cultura e subjetividade de cada indivíduo, bem como, de sua pluralidade em organização.
Texto de Fernanda Lopes de Freitas.